Resenha | O diabo ataca em Wimbledon, de Lauren Weisberger

Oies Bookaholics!

Hoje é dia de falar de Chick-Lit, ou melhor, falar do novo livro da autora de O diabo veste Prada (confiram: Resenha | O Diabo Veste Prada + A Vingança Veste Prada, Por Lauren Weisberger). Fiquei muito ansiosa para ler O diabo ataca em Wimbledon, e colocar na frente de outras leituras após participar do evento de lançamento no mês passado, em que tive a oportunidade de ter uma aula de tênis ❤ (confiram: Ação de Lançamento “O diabo ataca em Wimbledon”: sobre uma manhã de domingo jogando tênis).

Bora?! 😉

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  • Título original: The singles game
  • Editora: Record
  • País: Estados Unidos
  • Gênero: Chick-Lit / Romance
  • Lançamento: 2016 – Lançamento Brasil: 2017
  • 400 páginas
  • Classificação: 4/5

 

 

 

Sinopse: ‘Até onde você iria para chegar ao topo? Da mesma autora de O diabo veste prada”! Quando a tenista queridinha dos americanos, Charlotte “Charlie” Silver, faz um pacto com o diabo — o treinador carrasco Todd Feltner —, é catapultada para um mundo de estilistas famosos, festas exclusivas, jogos beneficentes a bordo de iates gigantescos e encontros românticos com a realeza hollywoodiana. Sob a nova direção impiedosa de Todd, Charlie, a menina boa, já era. Todd só quer saber de Charlie, a “Princesa Guerreira”. Afinal de contas, ninguém chega ao topo sendo bonzinho. Revistas e blogs de fofocas seguem Charlie freneticamente em suas viagens pelo mundo perseguindo vitórias em Grand Slams e manchetes no Page Six. Mas, quando a estrela da Princesa Guerreira ascende dentro e fora das quadras, há um preço a pagar. Num mundo obcecado por aparências e celebridades, estaria Charlie Silver disposta a se perder para vencer a todo custo? De Wimbledon ao Caribe, do US Open ao Mediterrâneo, O diabo ataca em Wimbledon é um passeio sexy e perversamente divertido por um mundo em que as apostas são altas — e as regras do jogo nem sempre são respeitadas.

 

Eu sou apaixonada pelo gênero Chick-Lit e quando comecei a ler fiquei fissurada, não queria parar a leitura, rs. A escrita da autora é muito fluída e logo de cara tive empatia pela protagonista Charlie. A moça é uma jogadora de tênis profissional que busca o tão almejado sucesso e conquistas no esporte, até sofrer uma lesão muito grave e decide contratar o técnico mais temível, Todd Feltner: o diabo, uma espécie de Miranda Priestly das quadras de tênis. Até destaco a escolha dos editores da Record ao optarem por esse título ❤

Ah, e essa capa também está maravilhosa, os detalhes do sapato com os elementos do tênis e dourado conseguiram mesclar os dois ambientes: as quadras de tênis e o luxo das festas. ❤

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Acontece que Todd nunca treinou uma mulher e Charlie acredita que essa é sua maior oportunidade que conquistar torneios e o sucesso, mesmo que seja extremamente sacrificante. Ela está cansada de tanto empenho sem retorno, afinal, todo esporte exige concentração, dedicação e muita disciplina. Charlie teve que abrir mão de uma vida mais “confortável” e social em nome do esporte, abandonou a faculdade quando optou por ser atleta profissional, não consegue ter um relacionamento sério e estável por conta das inúmeras viagens, além de não ter tempo para se dedicar à família e à melhor amiga.

O livro não foge muito da receita pronta que Lauren Weisberger utiliza em seus livros, ao colocar um protagonista de certo modo comum e de repente se vê num ambiente de fama repleto de celebridades (O diabo veste Prada e Uma noite no Chateau Marmont), mas que mesmo sim consegue manter um ritmo e fluxo de leitura muito interessante.

Ao abordar o machismo no esporte, a autora mostra um diferencial comparando às demais obras. Lauren Weisberger não só mantém a história na superficialidade de alguém que ascende à fama e precisa medir seus princípios e valores, como mostra o quanto a mulher precisa e merece respeito, espaço e igualdade.

“Detesto falar o óbvio, e é uma triste verdade para as mulheres nos esportes, com certeza, mas é praticamente uma honra pensar que ele aceitou trabalhar para uma mulher quando existem dezenas de homens de primeiro escalão que o contratariam num piscar de olhos. É uma triste verdade: os homens normalmente ganham prêmios maiores, atraem públicos maiores e conseguem contratos melhores de patrocínio, e, em troca, todo mundo quer trabalhar com eles.” (Págs. 44-45)

A relação de Charlie com o irmão gay, que também é seu assessor, e com o pai, que trabalhou por muito tempo como instrutor de tênis, se vê também abalada com a imagem da nova Charlie que foi criada, principalmente com o pai. Eles são sua base desde que a mãe morreu de câncer enquanto ela ainda era criança.

Eu me apaixonei pelo personagem do Dan, e meio que já esperava o seu final na história, mas não posso dar muitos detalhes para não dar spoilers, rs ❤ ❤

Com um ambiente repleto de rivalidades dentro e fora das quadras, me encantei com a história, e curiosa com as decisões de Charlie sobre quem ela é e o que realmente quer. O livro faz refletir sobre o quanto estamos dispostos a fazer para chegar ao tão sonhado topo.

Para quem quiser saber como funciona o Torneio de Wimbledon recomendo o link sobre As regras de Wimbledon: por que os jogadores precisam vestir branco? que também possui várias curiosidades específicas sobre o torneio mais antigo do tênis. É muito interessante! 😉

Super recomendo!

 

Até o próximo post!

Camila Melo

 

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7 Comentários

  1. Oiii Cah! Amei, amei, amei! Estava aguardando por sua resenha desde o dia em que contou que havia participado do evento de lançamento. Adoro a escrita da autora, ela sabe como nos cativar, inclusive, acabei de aumentar minha listinha de desejados, hihi ❤
    Beijos!

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    1. Bia! 🙂 Fazia muito tempo que não lia nada da autora, mas sabe, eu estava com saudades, rs… Posso até confessar que gostei mais desse livro do que “O diabo veste Prada”, na verdade bem mais ❤ Nossa listinha só aumenta né? rs Tem muita coisa boa por aí, rs. Obrigada pelo carinho! 😉 Bjos ❤

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  2. […] Ah… E como estou nesse clima de voltar a ler Chick-Lits, recomendo a resenha de uma leitura recente que fiz: Resenha | O diabo ataca em Wimbledon, por Lauren Weisberger 😉 […]

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  3. […] Confiram: Resenha | O diabo ataca em Wimbledon, por Lauren Weisberger […]

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  4. […] O diabo ataca em Wimbledon (Lauren Weisberger) O foco central da história não é bem essa relação entre pais e filhos, mas é um assunto bem marcante na história. Confiram mais detalhes em Resenha | O diabo ataca em Wimbledon, por Lauren Weisberger […]

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  5. Livro muito bom , adorei a fluidez da leitura . Segundo livro dela que leio , esse li particularmente por ser um grande fã de tennis . Achei que Chalotte Silver fosse inspirada em Eugenie Bouchard ou em Ana Kournikova (ambas deixaram o tennis perder a queda de braço para a fama ) , como Miranda Priestly foi inspirada em Anna Wintour, só que não foi bem assim . E como sempre aquele gostinho de quero mais no final já característico da autora

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    1. Oies Rau! Primeiramente seja muito bem vindo 🙂 Obrigada pelo comentário, eu não tenho muito conhecimento sobre o esporte, mas confesso que depois que li o livro passei a assistir algumas partidas, rs Eu gosto muito do estilo da autora e sinto a mesma coisa, acabamos a leitura com um gostinho de quero mais. Bjos da Cah!

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