Oies Bookaholics!
Flowers for Algernon – Tradução: Luisa Geisler – Aleph – 2018 – 288 Págs.
Um dos livros mais comentados dos últimos anos foi Flores para Algernon. Esse livro é um clássico da ficção-científica e que ganhou mais destaque com a nova edição da editora Aleph, além do vídeo da Pam Gonçalves. Eu fiquei muito intrigada com essa leitura, ainda mais porque sci-fi é um gênero que eu não tenho o costume de ler. Aproveitei que o livro está disponível no Kindle Unlimited e fui tirar as minhas próprias conclusões.
Preciso ressaltar que o livro não é difícil de ler, uma balela que carregamos com livros de ficção científica. Tanto que o que mais me deixou interessada na trama foram os conflitos dramáticos do protagonista Charlie. Com uma narrativa em primeira pessoa, somos imersos nos pensamentos e conflitos desse personagem, além de compreender os traumas por ser considerado um “retardado”, termo descrito no livro.
À medida que vamos lendo os relatórios de progresso de Charlie compreendemos as situações que ele passou durante diferentes fases da sua vida. Foi doloroso acompanhar momentos de rejeição e ridicularização. E isso aconteceu tanto em sua própria casa com os familiares, na escola e no trabalho.
Nesse livro, podemos ver o quanto muitas vezes a ciência trata seres humanos como apenas objetos de pesquisa. Os indivíduos são comparados com animais de experiência, sem levar em consideração os seus sentimentos.
Em alguns momentos achei a narrativa um pouco arrastada, mas a mensagem de Flores para Algernon vale para todos nós. Por isso, esse é um livro que eu recomendo muito, faz com que nós pensemos nas diferenças intelectuais e traumas psicológicos. Num mundo cada vez mais competitivo, cabe-nos cada vez mais refletir sobre empatia.
Até o próximo post.
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[…] Flores para Algernon: um livro dolorosamente maravilhoso! 4 🌟📌 Queria ter ficado mais: crônicas sobre viagem, mas […]
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