Oies Bookaholics!
Dezembro foi um mês mais tranquilo e fiz algumas maratonas de filmes e séries que gostaria de compartilhar por aqui 😉
Séries
Merlí foi a última série da minha listinha de 10 séries para assistir em 2019 e tem post sobre Merlí: uma série catalã sobre filosofia, educação e algumas outras coisas 😉
Voltei a assistir How to get away with murder, como fiquei com preguiça de baixar os episódios, esperei para assistir à 5ª temporada só agora. Viola Davis é uma diva e é o principal motivo de me fazer continuar assistindo essa série, estou achando o roteiro um pouco cansativo, algumas tramas um pouco monótonas, mas as reviravoltas desta última temporada foram até interessantes. A série só vai até à 6ª temporada que vai sair agora em 2020. Para quem não viu tem post aqui sobre [10 séries para 2017] Por que eu quase desisti de How To Get Away With Murder?
Li o livro e assisti You e no post [10 séries para 2019] o mocinho predador de You (sobre a primeira e a segunda temporadas) falo melhor e detalhadamente sobre os problemas da série e porque eu muito provavelmente não vou continuar assistindo.
Fleabag (Phoebe Waller-Bridge) é uma jovem adulta lidando com problemas quase universais sob o ponto de vista feminino: problemas de relacionamento, frustração sexual e profissional, conflitos familiares. Uma mulher moderna vivendo em Londres, ela está tentando curar uma ferida enquanto recusa ajuda daqueles à sua volta, mantendo seu perfil intimidante o mais intacto possível.
Fleabag é uma das séries mais comentadas do momento e como eu não perco um hype fui ver se era tudo isso mesmo. A série é muito curta, em cada temporada são 6 episódios de menos de 30 minutos, e acho que foi por isso que não dei 5 estrelas. A atriz e criadora da série Phoebe Waller-Bridge é realmente muito boa e gostei muito do humor dela, ela também recorre ao recurso de olhar para câmera para explicar ao telespectador o que de fato está acontecendo, não por acaso ela venceu como melhor atriz de comédia no último Globo de Ouro. A série britânica tem como temática o cotidiano de uma mulher de 30 anos contemporânea, suas relações amorosas, familiares e profissionais, além de traumas e os erros do passado. Vale muito a pena, está disponível na Amazon Prime Video.
Um compilado de histórias reais que exploram não só o amor em suas múltiplas formas – romântica, sexual, familiar, platônica -, mas também outros sentimentos comuns à experiência humana, como perda e redenção.
Modern Love foi uma descoberta na Amazon Prime Video e se tornou uma das minhas queridinhas de 2019! A primeira e única temporada disponível até o momento conta com 8 episódios e cada um traz uma história diferente sobre relacionamentos, o mais curioso é que estas histórias são baseadas em acontecimentos reais publicados numa coluna semanal do jornal The New York Times. A série conta com um elenco de peso, mas destaco a atuação incrível da Anne Hathaway! Amei a diversidade dos personagens e estou apaixonada pelo Dev Patel ❤
Filmes
Ninfomaníaca – Vols I e II (Dir. Lars Von Trier, 2013) – ★★★
Bastante machucada e largada em um beco, Joe (Charlotte Gainsbourg) é encontrada por um homem mais velho, Seligman (Stellan Skarsgard), que lhe oferece ajuda. Ele a leva para sua casa, onde possa descansar e se recuperar. Ao despertar, Joe começa a contar detalhes de sua vida para Seligman. Assumindo ser uma ninfomaníaca e que não é, de forma alguma, uma pessoa boa, ela narra algumas das aventuras sexuais que vivenciou para justificar o porquê de sua auto avaliação.
Eu sempre ouvi falar desse filme e fui descobrir o porquê de tanto auê! Bom, na verdade são dois volumes totalizando um pouco mais de 6 horas, isso porque eu assisti às versões sem corte. É um filme extremamente pesado com várias cenas de sexo explícito e muita violência. Tava na cara que o diretor queria causar polêmica com este filme e assim o fez, uma cena específica do segundo volume acabou comigo e me deixou mal, precisei até adiantar para evitar. Não é um filme para todo mundo e tem vários gatilhos para traumas e transtornos mentais.
O irlandês (Dir. Martin Scorsese, 2019) – Netflix – ★★★★
Conhecido como “O Irlandês”, Frank Sheeran (Robert De Niro) é um veterano de guerra cheio de condecorações que concilia a vida de caminhoneiro com a de assassino de aluguel número um da máfia. Promovido a líder sindical, ele torna-se o principal suspeito quando o mais famoso ex-presidente da associação desaparece misteriosamente.
Mais um filme longo, esse tem 3 horas e meia, e claro que eu não consegui assistir de uma vez só. Eu gosto muito dos filmes do Scorsese, principalmente nesse quesito violência haha. Gostei bastante da história sobre a máfia italiana e das reviravoltas dessa em específico, além das atuações do Robert De Niro e Al Pacino. Vale a pena se você tiver paciência 😉
American Son (Dir. Kenny Leon, 2019) – Netflix – ★★★★
Quando Jamal, seu filho adolescente, desaparece misteriosamente depois de sair com amigos, Kendra (Kerry Washington) e Scott (Steven Pasquale), um ex-casal inter racial, precisam enfrentar o preconceito de raça, gênero e classe dos procedimentos policiais padrão durante a busca pelo paradeiro do jovem.
O filme é baseado numa peça de mesmo nome, então por isso o único cenário presente é a sala da delegacia e o filme se sustenta, apenas, pelos diálogos. Quando eu vi o trailer fiquei super interessada e não fiquei decepcionada por representar bem nos diálogos o racismo e a violência policial contra os negros nos Estados Unidos que é muito semelhante no Brasil também. Achei que a atriz Kerry Washington conseguiu sustentar muito bem o papel de uma mãe desesperada em busca do filho, o que muita gente não gostou. O filme também traz outra forma de racismo: os estereótipos, relacionamento birracial e machismo, vale muito a pena.
História de um casamento (Dir. Noah Baumbach, 2019) – Netflix – ★★★★
Nicole (Scarlett Johansson) e seu marido Charlie (Adam Driver) estão passando por muitos problemas e decidem se divorciar. Temendo que o pequeno filho sofra as consequências da separação, o casal decide continuar vivendo sob o mesmo teto, tentando fazer com que este seja um divórcio amigável. Porém, a convivência forçada entre os dois acaba criando feridas que talvez nem o tempo seja capaz de curar.
O filme se destaca pelas atuações dos protagonistas Scarlett Johansson e Adam Driver, com destaque também para Lauren Dern que já tinha me conquistado em Big Little Lies. É bem triste sobre fim de relacionamento, sobre superação e seguir seu próprio caminho, fiquei bem intrigada como os divórcios nos Estados Unidos custam uma fortuna.
Parasita (Dir. Bong Joon-ho, 2019) – ★★★★
Toda a família de Ki-taek está desempregada, vivendo num porão sujo e apertado. Uma obra do acaso faz com que o filho adolescente da família comece a dar aulas de inglês à garota de uma família rica. Fascinados com a vida luxuosa destas pessoas, pai, mãe, filho e filha bolam um plano para se infiltrarem também na família burguesa, um a um. No entanto, os segredos e mentiras necessários à ascensão social custarão caro a todos.
Um filme coreano que tem chamado muito a atenção, principalmente após a fala do diretor no último Globo de Ouro, sobre Hollywood superar a barreira das legendas. PQP! Que roteiro incrível, não esperava por tudo o que aconteceu nesse filme e quero ver os demais filmes desse diretor. Parasita me lembrou muito o filme japonês Assuntos de família, em que ambos tratam das relações familiares em situações de pobreza. Tem a minha torcida para o Oscar nas categorias de filme estrangeiro e melhor roteiro.
Ted Bundy: a irresistível face do mal (Dir. Joe Belinger, 2019) – Netflix – ★★★
Cinebiografia de Ted Bundy (Zac Efron), serial killer que matou, pelo menos, 30 mulheres em sete estados norte-americanos durante a década de 1970. O foco principal será a relação disfuncional entre o assassino e sua namorada, Liz Kloepfer (Lily Collins), que durou sete anos.
Eu só conhecia a história desse serial killer pelo vídeo da Bel Rodrigues, e não vi a série da Netflix, por isso não posso falar muito comparando o filme com os acontecimentos reais. Porém, pelo pouco que conhecia da história me pareceu que o filme não mostrou de fato a face do mal desse psicopata, e talvez nem seria muito interessante fazer a adaptação sob a perspectiva da namorada dele, tornando-o mais humano, e não um assassino como ele realmente era. O ponto positivo com certeza foi o Zac Efron, e até achei cômico o Jim Parsons no elenco como advogado, infelizmente sempre foi enxergá-lo como Sheldon Cooper de The Big Bang Theory.
Coringa (Dir. Todd Phillips, 2019) – ★★★★★ ❤
Gotham City, 1981. Em meio a uma onda de violência e a uma greve dos lixeiros que deixou a cidade imunda, o candidato Thomas Wayne (Brett Cullen) promete limpar a cidade na campanha para ser o novo prefeito. É neste cenário que Arthur Fleck (Joaquin Phoenix) trabalha como palhaço para uma agência de talentos, com um agente social o acompanhando de perto, devido aos seus conhecidos problemas mentais. Após ser demitido, Fleck reage mal à gozação de três homens de Wall Street em pleno metrô. A atitude inicia um movimento popular contra a elite de Gotham City, da qual Thomas Wayne é seu maior representante.
Quando Coringa saiu nos cinemas eu só ouvia falar nele, tanto que até uma professora da faculdade recomendou o filme e sugeriu que fizéssemos uma avaliação sobre. Eu não sou muito fã de filmes do universo de super-heróis mas este filme fala muito mais sobre isso, é um filme sobre transtornos mentais, paternidade e relações familiares extremamente complicadas. Eu simplesmente amei tudo, a história, os personagens e a atuação incrível do Joaquin Phoenix, que já levou o Globo de Ouro e tem a minha torcida para o Oscar.
Bacurau (Dir. Juliano Dornelles e Kleber Mendonça Filho, 2019) – ★★★★
Bacurau, um pequeno povoado do sertão brasileiro dá adeus a Dona Carmelita, mulher forte e querida por quase todos, falecida aos 94 anos. Dias depois, começam os sinais de que a tranquilidade de Bacurau estará sob ameaça. Uma sequência de incidentes mergulham o vilarejo numa tensão crescente. No entanto, muitos não contavam com um detalhe: que no passado desse lugar extraordinário estava adormecido um talento especial para a aventura.
Outro filme que eu estava muito ansiosa para assistir de tanto que comentavam sobre, foi até difícil fugir dos spoilers, mas consegui. Esse filme nacional também tem um roteiro bem diferente e eu não esperava pela trama e o mistério que a envolvia, fiquei muito surpresa, porque era algo que não jamais passou pela minha cabeça. Bizarro mas não impossível e com várias críticas, mas confesso que apenas atingiu as minhas expectativas, não superou-as.
Dois papas (Dir. Fernando Meirelles, 2019) – Netflix – ★★★★
Filme centrado na relação entre o Papa Bento XVI e o Papa Francisco. Produção da Netflix com direção do brasileiro Fernando Meirelles (Cidade de Deus). O filme explora o relacionamento e as visões opostas entre dois dos líderes mais poderosos da Igreja Católica, que devem abordar seus próprios passados e as demandas do mundo moderno para guiar a igreja para a frente.
Falando em diretores brasileiros mais um filme que vem chamando a atenção é esse e eu gostei bastante, principalmente por ter como contexto acontecimentos históricos reais, como o sistema de sucessão de papas, o Vaticano como o símbolo da igreja católica, a obscuridade dos casos de pedofilia e o passado com a ditadura militar na Argentina. É um bom filme para entender melhor uma das figuras mundiais mais importantes.
O grande Gatsby (Dir. Baz Luhrmann, 2013) – Netflix – ★★★★
O aspirante a escritor Nick Carraway (Tobey Maguire) deixa o centro-oeste americano e chega a Nova York na primavera de 1922, uma era de afrouxamento moral, jazz resplandecente e rios de contrabando. Perseguindo seu próprio sonho americano, Nick vira vizinho de um misterioso e festeiro milionário, Jay Gatsby (Leonardo DiCaprio), quando vai viver do outro lado da baía com sua prima Daisy (Carey Mulligan) e seu marido mulherengo de sangue azul, Tom Buchanan (Joel Edgerton). É assim que Nick é atraído para o mundo cativante dos milionários, suas ilusões, amores e fraudes. Ao testemunhar fatos de dentro e fora do mundo que ele habita, Nick escreve um conto de amor impossível, sonhos incorruptíveis e tragédias que espelham nossos próprios conflitos em tempos modernos.
O último filme do mês e último filme do ano de 2019 que eu assisti foi a adaptação de O grande Gatsby, adorei e comento mais sobre no post Resenha | O grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald + Considerações sobre o filme.
Conhece alguns dos filmes mencionados? Já assistiu algum? Quer me indicar algum filme? Deixe tudo aqui nos comentários, vou adorar saber! 😉
Até o próximo post!
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