Oies Bookaholics!
O mês de junho além do mês de festas juninas, também é considerado o Mês do Orgulho Gay, segundo o Jornal da USP:
O mês de junho é a época em que o movimento LGBTI sai às ruas, em vários municípios brasileiros, para reivindicar cidadania e direitos pela luta contra a homofobia, naquilo que se convencionou chamar de Parada Gay. A escolha de junho para a realização do evento não é aleatória, como explica em sua coluna o professor Ricardo Alexino Ferreira. Segundo ele, o mês faz referência à revolta de Stonewall, ocorrida em Nova York, no dia 28 de junho de 1969, quando um grupo de gays resolveu enfrentar a frequente violência policial sofrida pelos homossexuais. Naquela madrugada de 1969, homossexuais que se encontravam no bar gay Stonewall Inn resolveram enfrentar a ação da polícia, permanecendo por vários dias confinados dentro dele e recebendo o apoio de uma multidão de gays e lésbicas que, amontoados do lado de fora, apoiavam a resistência. A partir de então, o episódio passou a ser considerado como o da libertação gay, elevando o status de 28 de junho, que passou a ser tido como O Dia Internacional do Orgulho Gay.
O movimento de forma a incluir diversas minorias que são marginalizadas e oprimidas na sociedade sempre acaba por incluir uma nova letra à sigla LGBT, o que às vezes nos deixa confusos, e ultimamente tem sido utilizada uma nova sigla mais abrangente, a LGBTQIA:
LGBTQIA é a sigla para definir Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Transgêneros, queer (atua com a ideia que abrange as pessoas de ambos os gêneros que possuem uma variedade de orientações, preferências e hábitos sexuais, ou seja, um termo neutro que possa ser utilizado por todos os adeptos desse movimento), Intersexo (pessoas em que a sua característica física não é expressa por características sexuais exclusivamente masculinas ou femininas) e assexual (pessoa que não possui atração sexual nem por homens e nem por mulheres ou que não possua orientação sexual definida).
Fonte: USP Diversidade
Uma das últimas conquistas do movimento aqui no Brasil, especificamente no dia 13 de junho, foi que o Supremo passaram a considerar a homofobia e a transfobia como crime, com essa medida, há uma equiparação com o crime de racismo.
Confesso que tenho lido poucos livros que tragam essas pessoas como protagonistas, mas as leituras que já fiz me ensinaram a aprender mais sobre as vivências e como sou hétero, essas histórias acabam por desenvolver respeito, empatia e solidariedade. Por isso, quero indicar 5 romances no gênero Young Adult (jovens adultos) que dão um quentinho no coração, apesar do preconceito e discriminação que estão sujeitos todos os dias.
Todos os livros indicados têm resenha no blog, basta clicar no título para conferir 😉
Felipe está esperando por esse momento desde que as aulas começaram: o início das férias de julho. Finalmente ele vai poder passar alguns dias longe da escola e dos colegas que o maltratam. Os planos envolvem se afundar nos episódios atrasados de suas séries favoritas, colocar a leitura em dia e aprender com tutoriais no YouTube coisas novas que ele nunca vai colocar em prática.
Mas as coisas fogem um pouco do controle quando a mãe de Felipe informa que concordou em hospedar Caio, o vizinho do 57, por longos quinze dias, enquanto os pais dele estão viajando. Felipe entra em desespero porque a) Caio foi sua primeira paixãozinha na infância (e existe uma grande possibilidade dessa paixão não ter passado até hoje) e b) Felipe coleciona uma lista infinita de inseguranças e não tem a menor ideia de como interagir com o vizinho.
Os dias que prometiam paz, tranquilidade e maratonas épicas de Netflix acabam trazendo um turbilhão de sentimentos, que obrigarão Felipe a mergulhar em todas as questões mal resolvidas que ele tem consigo mesmo.
Marin deixou tudo para trás. A casa de seu avô, o sol da Califórnia, o corpo de Mabel e o último verão agora são fantasmas que ela não quer revisitar. O retrato de uma história em que já não se reconhece mais. Ninguém nunca soube o motivo de sua partida. Nada se sabe sobre a verdade devastadora que destruiu sua vida.
Agora, ela vive em um alojamento vazio e está sozinha no inverno de Nova York. Marin está à espera da visita de sua melhor amiga e do inevitável confronto com o passado. As palavras que nunca foram ditas finalmente se farão presentes para tirá-la das profundezas de sua solidão.
Simon vs. a agenda homo sapiens, de Becky Albertalli
Simon tem dezesseis anos e é gay, mas ninguém sabe. Sair ou não do armário é um drama que ele prefere deixar para depois. Tudo muda quando Martin, o bobão da escola, descobre uma troca de e-mails entre Simon e um garoto misterioso que se identifica como Blue e que a cada dia faz o coração de Simon bater mais forte.
Martin começa a chantageá-lo, e, se Simon não ceder, seu segredo cairá na boca de todos. Pior: sua relação com Blue poderá chegar ao fim, antes mesmo de começar.
Agora, o adolescente avesso a mudanças precisará encontrar uma forma de sair de sua zona de conforto e dar uma chance à felicidade ao lado do menino mais confuso e encantador que ele já conheceu.
Uma história que trata com naturalidade e bom humor de questões delicadas, explorando a difícil tarefa que é amadurecer e as mudanças e os dilemas pelos quais todos nós, adolescentes ou não, precisamos enfrentar para nos encontrarmos.
Um milhão de finais felizes, de Vitor Martins
Jonas não sabe muito bem o que fazer da vida. Entre suas leituras e ideias para livros anotadas em um caderninho de bolso, ele precisa dar conta de seus turnos no Rocket Café e ainda lidar com o conservadorismo de seus pais, sua mãe alimenta a esperança de que ele volte a frequentar a igreja, e seu pai não faz muito por ele além de trazer problemas.
Mas é quando ele conhece Arthur, um belo garoto de barba ruiva, que Jonas passa a questionar por quanto tempo conseguirá viver sob as expectativas de seus pais, fingindo ser uma pessoa diferente de quem é de verdade. Buscando conforto em seus amigos (e na sua história sobre dois piratas bonitões que se parecem muito com ele e Arthur), Jonas entenderá o verdadeiro significado de família e amizade, e descobrirá o poder de uma boa história.
Você tem a vida inteira, de Lucas Rocha
As vidas de Ian, Victor e Henrique se encontram de uma forma inesperada.
Ian conhece Victor no dia em que recebe o resultado de seu teste rápido de HIV. Os dois são universitários. Victor está envolvido com Henrique. Ian está solteiro. Os três são gays.
Dois deles têm a vida atingida pela notícia de um diagnóstico positivo para o HIV. Um não tem o vírus. Um está indetectável. Dois estão apaixonados. Henrique é mais velho e, depois de Victor, pensou que poderia acreditar de novo em alguém. Victor têm medo do que o amor pode trazer para a sua vida. Ian sequer sabe se será capaz de amar.
Os três são, ao mesmo tempo, heróis e vilões de uma história que não é sobre culpa, mas sim sobre amor, amigos e sobre como podemos formar nossas próprias famílias.
Me digam nos comentários se você já leu alguns dos livros indicados, e se puderem, me indiquem livros com essa temática! 😉
Até o próximo post!
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Shame on me, não li nenhum desses ainda, apesar de começar conhecer ao menos de nome a maioria. Já anotei todos na minha lista infinita de livros
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Oies Tati! Que isso, com tanto material disponível hj fica impossível dar conta de tudo! Um dia a gente dá conta, ou não né? rs
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Oi Camila, gostei da capa do livro Estamos Bem (li a sinopse), mas não li nenhum deles também.
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Oies Mauro! Essa capa é maravilhosa e ainda tem uma textura diferenciada ❤ ❤ .
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Oi, Cah! Tudo bom?
Todos esses que você indicou eu só ouço maravilhas. O “Estamos Bem” eu li, e foi uma das minhas melhores leituras do ano passado! Eu adorei! Tem 2 aí que estão super na minha lista de “Quero ler”: “Um milhão de finais felizes” e “Simon vs. Agenda Homo Sapiens”.
Adorei o post e acho ele super importante agora no mês de junho mesmo!
Bjos!
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Oies Isa! Tudo bem sim e vc? “Estamos bem” é maravilhoso, vai do aperto ao quentinho no coração ❤ Sou muito suspeita para falar, mas eu adoro UMDFF e Simon é bem engraçado, inclusive o filme! Quando você ler, vou querer saber o que achou 😉 Ah, estou preparando um outro pos com essa temática, e espero conseguir postar a tempo 😉 Bjos
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[…] o clima do Mês do Orgulho Gay (confiram: Mês do Orgulho LGBT | 5 Romances Young Adult com protagonistas gays), resolvi listar aqui 12 livros com histórias que trazem essa temática para o protagonismo. […]
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[…] Mês do Orgulho LGBT (#PrideMonth) | 5 Romances Young Adult com protagonistas gays […]
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Li os livros de Vitor Martins apenas. Vou ler todos! Todos parecem ser incríveis.
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Oies! Fico feliz que vc tenha gostado das indicações, eu amo a escrita e personagens do Vitor Martins ❤ Depois me diga se gostou de algum dos livros quando ler, viu?! 😉
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