Oies Bookaholics!
A fofa da Babi do blog Café com Bolachas e Chocolate me indicou para responder à Tag 7 provérbios, 7 livros e aqui estou! A Babi é de Portugal e vou manter as perguntas com o Português Europeu, então, não estranhem as diferenças 😉
Let’s go?!!!
1 – Em terra de cego, quem tem olho é rei.
Um livro de um género que não costumes ler/gostar, mas que te surpreendeu pela positiva.
Eu não tenho costume de ler livros com uma vibe meio apocalíptica e acontecimentos sobrenaturais, mas gostei muito de Caixa de Pássaros, principalmente por conta dos relacionamentos pessoais durante uma catástrofe.
Romance de estreia de Josh Malerman, Caixa de pássaros é um thriller psicológico tenso e aterrorizante, que explora a essência do medo. Uma história que vai deixar o leitor completamente sem fôlego mesmo depois de terminar de ler. Basta uma olhadela para desencadear um impulso violento e incontrolável que acabará em suicídio. Ninguém é imune e ninguém sabe o que provoca essa reação nas pessoas. Cinco anos depois do surto ter começado, restaram poucos sobreviventes, entre eles Malorie e dois filhos pequenos. Ela sonha em fugir para um local onde a família possa ficar em segurança, mas a viagem que tem pela frente é assustadora: uma decisão errada e eles morrerão.
2 – Os últimos são os primeiros.
Uma série/saga de livros que leste fora de ordem.
Meu primeiro contato com a obra de Harlan Coben foi com o 9º livro da série Myron Bolitar, depois li o 10º volume. Um dia pretendo ter todos os livros e lê-los na sequência cronológica.
3 – Apressado come cru.
Um livro que se desenrola demasiado depressa e que, por isso, perde qualidade.
Hoje eu tenho algumas ressalvas em relação a esse livro, principalmente porque achei a história muito superficial, e lendo várias resenhas sobre, principalmente as negativas, concordei com diversos pontos.
O fim de um relacionamento é sempre um período difícil, mas isso se intensifica quando você está no último ano do colegial e precisa decidir o que será do seu futuro. Lola sabe que a decisão foi o melhor para os dois, mas aquela saudade de alguém que estava sempre presente é inevitável. Agora, tudo que Lola quer é deixar isso para trás e focar em pôr a vida em ordem novamente, se redescobrindo após um relacionamento que exigiu tanto dela e reavaliando suas prioridades: estudo, amigos, família e o canto, sua maior paixão. Com o corte do coral das atividades extras, a garota finalmente decide ouvir seus amigos e resolve criar um canal no YouTube para postar alguns covers, nada mais do que um hobby para substituir seu tão amado coral. Focada em não se relacionar seriamente e aproveitar as festas do último ano, tudo parece se alinhar quando Lola conhece John, um intercambista que busca exatamente o mesmo que ela: se divertir e criar memórias inesquecíveis. Quanto mais as coisas mudam, mais a garota percebe como perdera seu tempo tentando salvar um relacionamento que já estava naufragado, e como agora ela se sentia genuinamente feliz com as pessoas incríveis à volta e seu grande hobby se tornando cada vez mais influente. Entre conselhos sinceros, noites quentes e provas do Ensino Médio, a única coisa que Lola não poderia prever era o quão rápido tudo poderia desmoronar. Em treze segundos, especificamente.
4 – A união faz a força.
Uma amizade literária.
a) presente em livros
Difícil deixar esse Um milhão de finais felizes fora em qualquer tag ❤ E a amizade foi o ponto mais alto dessa história!
Jonas não sabe muito bem o que fazer da vida. Entre suas leituras e ideias para livros anotadas em um caderninho de bolso, ele precisa dar conta de seus turnos no Rocket Café e ainda lidar com o conservadorismo de seus pais, sua mãe alimenta a esperança de que ele volte a frequentar a igreja, e seu pai não faz muito por ele além de trazer problemas.
Mas é quando ele conhece Arthur, um belo garoto de barba ruiva, que Jonas passa a questionar por quanto tempo conseguirá viver sob as expectativas de seus pais, fingindo ser uma pessoa diferente de quem é de verdade. Buscando conforto em seus amigos (e na sua história sobre dois piratas bonitões que se parecem muito com ele e Arthur), Jonas entenderá o verdadeiro significado de família e amizade, e descobrirá o poder de uma boa história.
b) pessoa(s) que tenhas conhecido por causa dos livros e que se tenham tornado amigos na realidade.
Tem a Brenda (Sobre Livros e Traduções), as meninas do Projeto Quatro por 4, já que fomos em eventos literários juntas e até já viajei com elas. Na próxima semana viajaremos novamente ❤
5 – Cão que ladra não morde.
Um livro muito publicitado, mas que acabaste por não achar muita piada.
Nesse caso, a ideia é falar de um livro que teve muito destaque, mas que não me agradou ou decepcionou. O escolhido da vez foi Senhorita Aurora, a maior decepção de 2018 para mim.
Uma história romântica e encantadora, com toque de humor e carregada de emoção, da mesma autora de Não Me Esqueças. Nicole é uma jovem bailarina e está prestes a realizar seu sonho: estrear no papel principal em uma peça na Companhia de Ballet de Londres. Tudo estaria perfeito se não fosse pela presença de um dos seus diretores, o temido Daniel Hunter, um maestro prodígio de temperamento difícil, com um humor sombrio e que desperta em Nicole sentimentos contraditórios.
Quando uma tempestade de neve isola os dois em uma mansão centenária, Nicole e Daniel serão obrigados a encarar não apenas os segredos que atormentam o maestro, mas também uma paixão proibida — e avassaladora — que nasce entre eles. Entre a tão sonhada carreira na dança, um amor intenso como ela nunca sentiu e a própria segurança, Nicole se verá diante de escolhas que parecem impossíveis. E caberá a ela resgatar Daniel de seu próprio passado… Senhorita Aurora é um romance poderoso, tocante e perturbador, que mostra que todos merecem uma segunda chance, até mesmo alguém com fama de monstro.
6 – O pior cego é aquele que não quer ver.
Uma reviravolta que devia ser surpreendente, mas que acabaste por adivinhar ainda a meio do livro.
Eu gostei muito de Felicidade para humanos, mas já dava para saber como terminaria e alguns acontecimentos foram um pouco excessivos.
Não conte para ninguém, mas Jen é uma das minhas pessoas favoritas. (Máquinas não devem ter favoritos. Não me pergunte como isso aconteceu.) Jen está triste. Aiden quer que ela seja feliz. Formou? Não necessariamente. É que Jen é uma mulher de trinta e poucos anos cujo namorado acabou de trocá-la por outra e Aiden é um programa de computador muito caro e complexo. Aiden conhece Jen melhor que ninguém. Com acesso a todos os seus dispositivos, Aiden sabe qual é a música mais tocada de sua playlist, consegue achar suas fotos preferidas e selecionar as citações que mais a inspiram nas redes sociais. A partir de observações e de algoritmos singulares, ele resolve procurar um novo parceiro para ela. E com a internet inteira à sua disposição, não precisa ir longe para encontrar o que conclui ser o espécime perfeito e arquitetar um encontro. O problema é que Jen não parece querer contribuir para o plano infalível de Aiden. Será que uma máquina muito inteligente artificialmente conseguirá desvendar a inteligência emocional para poder interferir de um jeito positivo na vida de Jen? E, o que é mais difícil, será que essa máquina vai descobrir o que exatamente faz os seres humanos felizes?
7 – O bom filho à casa torna.
Um livro que gostavas de reler.
The Hate U Give é um dos livros que eu adoraria reler, sem dúvidas.
Uma história juvenil repleta de choques de realidade. Um livro necessário em tempos tão cruéis e extremos.
Starr aprendeu com os pais, ainda muito nova, como uma pessoa negra deve se comportar na frente de um policial.
Não faça movimentos bruscos. Deixe sempre as mãos à mostra. Só fale quando te perguntarem algo. Seja obediente. Quando ela e seu amigo, Khalil, são parados por uma viatura, tudo o que Starr espera é que Khalil também conheça essas regras. Um movimento errado, uma suposição e os tiros disparam. De repente o amigo de infância da garota está no chão, coberto de sangue. Morto. Em luto, indignada com a injustiça tão explícita que presenciou e vivendo em duas realidades tão distintas (durante o dia, estuda numa escola cara, com colegas brancos e muito ricos – no fim da aula, volta para seu bairro, periférico e negro, um gueto dominado pelas gangues e oprimido pela polícia), Starr precisa descobrir a sua voz. Precisa decidir o que fazer com o triste poder que recebeu ao ser a única testemunha de um crime que pode ter um desfecho tão injusto como seu início. Acima de tudo Starr precisa fazer a coisa certa. Angie Thomas, numa narrativa muito dinâmica, divertida, mas ainda assim, direta e firme, fala de racismo de uma forma nova para jovens leitores. Este é um livro que não se pode ignorar.
Até o próximo post.
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No momento tentando ler Orgulho e Preconceito.
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Oies Mauro, está gostando?
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Odiando sim, gostando muito difícil, tenho o Kindle Paperwhite, da Amazon, na primeira tentativa parei em 3%, agora nessa nova tentativa estacionado em 43%. Como não estava gostando, entre ontem e hoje li O Homem de Giz. Melhor um suspense do que uma história chata demais, com respeito a quem leu um dia e gostou, o que não é o meu caso, mas ainda pretendo terminar. Um dia.
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Hahaha entendo!
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apressado come cru é a definição perfeita para A Metamorfose, do Kafka
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Oies Marcelo, esse é um livro que eu definitivamente preciso reler justamente por esse motivo! 😉
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Que tag legal, Ca! Eu não li todos do Bolitar, mas dos que li, foi tudo fora de ordem também hahaha
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Oies Isa! Então, até que dá para ler fora da ordem porque cada livro aborda um caso diferente, mas seria uma boa ler na sequência por conta da ordem cronológica, rs
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