Filmes e Séries de Março 2019 | Atlanta, o novo terror de Jordan Peele, comédias românticas e 12 filmes assistidos

Oies Bookaholics!

Vamos falar sobre os filmes e séries do mês de março?

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Séries

Comecei a organizar e escolher novas séries para assistir e determinei as 10 séries para assistir em 2019. Inclusive já comecei com a primeira delas: Atlanta! Inclusive já tem post sobre: [10 séries para 2019] Atlanta: o talento múltiplo de Donald Glover ❤ ❤

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E reforço o questionamento do HuffPost: O que você está fazendo da vida que ainda não viu Atlanta?

Filmes

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Megarrromântico (Dir. Todd Strauss-Schulson, 2019) – Netflix – ★★

Natalie (Rebel Wilson) é uma jovem arquiteta que se empenha para ser reconhecida por seu trabalho. Ela que sempre foi uma cética quanto ao amor, tem um encontro conturbado que termina com ela sendo assaltada e deixada inconsciente. Quando acorda. a moça vê que misteriosamente foi parar em um filme de comédia romântica.

Apesar dos pontos positivos: uma personagem gorda como protagonista e a zoação com todos os clichês de filmes de comédia romântica, eu não consegui gostar desse filme. Na verdade acho que desde que vi A escolha perfeita 3 eu peguei um certo ranço do tipo de comédia que a Rebel Wilson faz. E por falar em A escolha perfeita, trouxeram o mesmo par romântico da personagem dela na série, seria uma falta de criatividade?

 

500 dias(500) Dias com ela (Dir. Marc Webb, 2009) – Popcorn Time ★★★ 

Quando Tom (Joseph Gordon-Levitt), azarado escritor de cartões comemorativos e românticos sem esperanças, fica sem rumo depois de levar um fora da namorada Summer (Zooey Deschanel), ele volta a vários momentos dos 500 dias que passaram juntos para tentar entender o que deu errado. Suas reflexões acabam levando-o a redescobrir suas verdadeiras paixões na vida.

O maior problema de assistir a um filme que já foi muito hypado e que muita gente gosta é assistir depois de 11 anos e não ver graça, hahaha. Mas acho que ter uma história sobre término de relacionamentos sob a perspectiva masculina teve lá as suas curiosidades, e um detalhe, Summer desde o início disse que não queria nada sério, e o cara sai culpanando-a pelo fim. E gente a Mel (Tea with Mel) é a cara da Zoooey Deschanel!

 

maya-angelou-and-still-i-rise_t210217.jpgMaya Angelou and Still I Rise (Dir. Bob Hercules & Rita Coburn Whack, 2016) – Netflix – ★★★★★ 

A vida, a obra e a trajetória da célebre ativista, escritora, atriz e poetisa Maya Angelou, cuja jornada entrelaçou-se intimamente com alguns dos momentos mais marcantes da história recente dos Estados Unidos, principalmente na década de 60, e com os movimentos dos direitos humanos e dos direitos civis da população negra.

Que mulher incrível!!! Quero muito ler seus livros depois deste documentário, uma trajetória não só biografica, mas histórica dos Estados Unidos, racismo e luta. ❤ ❤

 

juanita.jpgJuanita (Dir. Clark Johnson, 2019) – Netflix – ★★★

Com os três filhos já adultos e descontente com o amor e a vida, Juanita decide cair na estrada em busca de alívio e esperança.

É o melhor filme do mundo? Não, mas confesso que tenho gostado muito desse movimento de trazer filmes com protagonistas negros em diferentes seguimentos. Juanita traz ainda uma mulher numa idade mais madura e com uma família disfuncial. Vi alguns comentários em que as pessoas acharam o final muito aberto, mas eu gostei, principalmente em relação à independência da protagonista.

 

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O menino que descobriu o vento (Dir. Chiwetel Ejiofor, 2019) – Netflix – ★★★★★ 

William Kamkwamba (Maxwell Simba) é um garoto de 13 anos que sai da escola que ama quando sua família não pode mais pagar pelos custos. Voltando em segredo para a biblioteca da escola, ele encontra um caminho, usando partes da bicicleta pertencente ao seu pai Trywell (Chiwetel Ejiofor), para construir um moinho que, em seguida, salva sua aldeia da fome. A viagem emocional de um pai e seu filho excepcional em seu coração, captura a determinação incrível de um menino cuja mente inquisitiva superou todos os obstáculos em seu caminho.

O melhor filme do mês sem nenhuma dúvida! Este filme tem um roteiro tão rico, inspirado numa história real, que desenvolve o filme não tratando apenas da vida do protagonista, mas o contexto social, político e cultural de Moçambique (bom determinar porque o cntinente africano não é uma coisa só), inclusive suas línguas: o descaso do Governo com as situações de miséria da população, o problema do clima, que ora chove, ora sofre demais com as secas, e a relação familiar entre os personagens, que precisam saber ajustar e tentar de alguma forma vencer as adversidades. Mas para mim, o que mais me tocou foi a como a temática da educação foi trabalhada, e sim, quis chorar em diversos momentos. Já vi alguns comentários dizendo que este filme tem muitas chances no Oscar no ano que vem e concordo muito, já torcendo inclusive. Algumas curiosidades, o diretor do filme interpreta Trywell, o pai de William, é o ator principal do filme 12 anos de escravidão (Oscar Melhor Filme em 2014), e o elenco também conta com Joseph Marcel, o mordomo Geoffrey de Um maluco no pedaço. Super recomendo! ❤

 

ARAGUAINALASVEGAS.jpgANAVITÓRIA: Araguaína – Las Vegas (Dir. Leandro Aguiari, 2019) – Netflix – ★★★

O documentário “ANAVITÓRIA: Araguaína – Las Vegas” acompanha os bastidores de dois momentos marcantes na recente e já grandiosa carreira do duo brasileiro. Do show numa praça de Araguaína — cidade onde Ana Clara Cateano e Vitória Falcão foram criadas e moram seus parentes — à cerimônia de entrega no Grammy Latino em Las Vegas.

Legal, curto e bom para passar o tempo. Mas também interessante ver a trajetória do duo que traz umas músicas tão gostosinhas e com letras bem poéticas. Não por acaso levaram o Grammy Latino de 2017 na categoria melhor canção em língua portuguesa com Trevo (Tu), em parceria com o Tiago Iorc.

 

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Girl (Dir. Lukas Dhonte, 2018) – Netflix – ★★★★

Aos 15 anos, a bailarina Lara enfrenta barreiras físicas e emocionais enquanto se prepara para uma cirurgia de readequação de gênero.

Eu não estava esperando por tudo o que esse filme apresenta. Primeira coisa é que atuação incrível do ator Victor Polster como protagonista nesse filme, suas emoções ficam bem realistas com a câmera que fica basicamente fechada em close no rosto em todo o longa. Bom, os transtornos da personagem e suas crises emocionais e psicológicos são de cortar o coração. O filme também trata da transfobia e do processo de mudança de sexo, desde o acompanhamento médico, tratamento hormonal e consultas com psicólogos. Mesmo com o apoio do pai e ser aceita na família, Lara precisa lidar com suas próprias inseguranças e ansiedade, até poder finalmente se transformar numa garota, nem que tenha que chegar a consequências extremas para isso. Entretanto, apesar de mostrar um panorama de várias perspectivas, eu não sei como lidar com algumas cenas que foram extremamente pesadas para mim, em uma delas precisei adiantar porque não tive condições de assistir, mesmo que não mostrasse abertamente.

 

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Operação fronteira (Dir. J. C. Chandor, 2019) – Netflix – ★★★

A fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai é o lugar onde o rio paraguaio, Paraná, divide o rio Iguaçú em território brasileiro e argentino. No entanto, além de um marco da fronteira geográfica entre os três paises, a convergência de rios dificulta o monitoramento policial da área, o que fez a região ficar conhecida como “o paraíso do crime organizado”.

Roteiro fraco! O que salva esse filme são as cenas e a produções, com paisagens de tirar o fôlego. Mas a história é muito sem graça, alguns pontos não fazem o menor sentido e a construção rasa dos personagens não nos dá a chance de sentir empatia por eles. O ponto inicial da missão de roubar um dos chefes do crime organizado num primeiro momento é bem interessante, já que o grupo de amigos são ex-militares aposentados que hoje estão em situações precárias, depois de tanto servir ao país. Mas as coisas vão acontecendo de uma forma que não dá para acreditar na burrice dos caras experientes e chega uma hora que eu só esperava que todo mundo morresse, porque seria muito mais interessante, rs.

 

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Um lugar chamado Notting Hill (Dir. Roger Michell, 1999) – Netflix – ★★★

Will (Hugh Grant), pacato dono de livraria especializada em guias de viagem, recebe a inesperada visita de uma cliente muito especial: a estrela de cinema americana Anna Scott (Julia Roberts). Dois ou três encontros fortuitos mais tarde, Will e Anna iniciam um relacionamento tenro, engraçado e cheio de idas e vindas.

Mais uma comédia romântica que todo mundo já tinha visto menos eu e estava com altas expectativas que infelizmente não foram correspondidas. Eu prefiro filmes norte-americanos a filmes britânicos, contudo, Notting Hill é tão linda que deu até vontade de conhecer. Em relação a história e personagens, não vi graça na personagem da Julia Roberts (sorry), apesar de compreender a luta de ser uma pessoa real com sentimentos e sacrifícios, mas por ser famosa é vista de forma a contribuir apenas para os jornais e revistas de fofoca. E que tendência ao colocar a personagem usando calça jeans, blusinhas e tênis Vans, muito em febre agora. Alguns personagens são um alívio cômico e me vi gargalhando em alguns momentos, mas o final em si, não gostei.

 

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As viúvas (Dir. Steve McQueen, 2018) – Popcorn Time – ★★★★

A história de quatro mulheres sem nada em comum, exceto uma dívida deixada pelas atividades criminosas de seus maridos mortos. Situada na contemporânea Chicago, em meio a um tumulto, as tensões aumentam quando Veronica (Viola Davis), Alice (Elizabeth Debicki), Linda (Michelle Rodriguez) e Belle (Cynthia Erivo) assumem o destino em suas próprias mãos e conspiram para forjar um futuro em seus próprios termos.

Vamos lá que o destaque desse filme é sem sombra de dúvidas a diva Viola Davis! Mesmo que o filme aborde outras questões, como o envolvimento político, e diversas questões, tanto em relação à diferença de classes, relacionamento interracial e violência doméstica. Eu adorei esse filme, principalmente com as reviravoltas que ele dá. Ao colocar 4 diferentes mulheres para executar um crime, a história valoriza e traz uma nova perspectiva. Destaque também para o Daniel Kaluuya (Corra! e Pantera Negra), o cara tá incrível e maravilhosamente cruel (aviso para quem tem aflição com cenas de violência), tanto que cheguei a ter raiva dele. O elenco de peso também traz nomes de peso Liam Neeson (Busca Implacável) e Michelle Rodriguez (Velozes e Furiosos), sob a direção de Steve McQueen, que venceu o Oscar de melhor filme com 12 anos de escravidão, e algumas reviravoltas de tirar o fôlego. Vi muitos comentários de que o filme ficava um pouco lento por conta de alguns flashs do passado, mas eu adorei e ajudou a compreender melhor a personagem principal. Vale a pena!

 

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Nós (Dir. Jordan Peele, 2019) – ★★★★

Um casal (Lupita Nyong’O e Winston Duke) leva seus filhos para a casa na praia esperando relaxar e se divertir com seus amigos. Mas quando a noite cai, a serenidade se transforma em tensão e caos após quatro figuras misteriosas aparecerem sem convite.

Eu estava muito ansiosa para este filme por conta da direção do Jordan Peele (Corra!), mas confesso que estava cagando de medo por ser um terror. Tomei coragem e fui ao cinema conferir, mas admito que fiquei alguns dias ainda processando o que foi este filme e o que eu achei. Como filme de terror não é tão aterrorizante assim, principalmente por conta do personagem Winston Duke que como alívio cômico passou um pouco do limite para mim. A revelação do mistério é algo tão bizarro que e uma viagem que eu fiquei me questionando que viagem ele faz para desenvolver algo tão sem noção, rs. Mesmo sabendo que o filme não trazia uma crítica social tão pesada como em Corra! ainda assim eu fiquei um pouco decepcionada, uma atitude muito injusta da minha parte, eu sei. Mas feliz por ver que em diferentes filmes e temas a representatividade negra tem sido valorizada,  o que n]ao exige a obrigatoriedade de se falar sempre de racismo. E por fim, Lupita Nyong’O (12 anos de escravidão; Pantera Negra) mais uma vez sendo incrível!

 

um pequeno favorUm pequeno favor (Dir. Paul Faig, 2018) – Popcorn Time – ★★★

Stephanie (Anna Kendrick) é uma jovem mãe que divide o tempo entre a criação do filho e o trabalho como vlogueira. Quando sua melhor amiga Emily (Blake Lively) desaparece, ela parte em uma jornada para descobrir a verdade por trás do ocorrido.

Mais um filme que tinha tudo para ser algo muito bom, mas que se perde do meio para o final. Eu estava super intrigada para saber o que tinha acontecido que algumas coisas foram ficando tão previsíveis ou inacreditáveis. As atrizes estão incríveis em seus papéis, mas o final foi algo muito forçado. A história é baseada em um romance, que pelo o que eu pesquisei tinha uma vibe muito mais de thriller do que comédia, como mostrado no filme. Destaque também para o ator Henry Golding, que parece que vem ganhando um espaço a partir de Asiáticos podres de ricos.

 

Conhece alguns dos filmes mencionados? Já assistiu algum? Quer me indicar algum filme? Deixe tudo aqui nos comentários, vou adorar saber! 😉

 

Até o próximo post!

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10 Comentários

  1. Ótimas dicas!! Estou para ver o documentário sobre a Maya Angelou!! Se der vejo ainda hoje! 🙂

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    1. Oies Bia! Ah que bom que vc gostou das indicações, tenho alguns docs sobre mulheres que estão na minha listinha 🙂 Conseguiu ver o da Maya? E se sim, gostou?

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      1. Vi sim! Ah, eu amei!!! Foi ainda melhor do que eu imaginava ❤

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        1. Ahh que mara! ❤ ❤

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  2. Oi. Um Lugar Chamado Notting Hill, vi muitas vezes, cheguei a parar o video-cassete, na época, para gravar uma fala da Julia Roberts. Fantástico.

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    1. Hahaha, sério? sempre ouvia falar, mas nunca tinha parado para assistir. Gostei!

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      1. A cena final do sorriso da JR quando ela pede para o cara refazer a pergunta e depois escancara aquele sorriso lindo, até hoje não me sai da cabeça, e tem outra cena que ela fala de fama, e depois diz que ela é apenas uma mulher falando para um homem sobre amor. Não me lembro as palavras certas, mas esta última cena parei o vídeo cassete várias vezes para anotar, e até pouco tempo atrás ainda tinha a anotação.

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  3. Como sempre excelentes dicas ❤ E mulher de Deus, estou sedenta por Nós! Quando vi o trailer, pensei: Caramba, esse vai dar um cagaço! Se seguir o estilo de suspense do Corra! sei que vou amar. Mas você disse que ele nem foi tão forte no terror, estou em dúvida agora.
    Preciso começar Atlanta!
    Beijinhos :*

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    1. Oies! Ahh que maraaaa! Eu que sou super medrosa achei “Nós” bem tranquilo, sabe? Pra vc então que está acostumada com o gênero será mais tranquilo ainda, rs. Assista “Atlanta” o quanto antes, plis 🙂 tenho dois novos crush: Donald Glover e Lakeith Stanfield ❤ ❤

      Bjos

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