Oies Bookaholics!
Em parceria com a autora Caroline Fortunato a resenha de hoje destina-se a O lado real do abstrato, história que se passa em um universo futurista e primeiro livro da autora. Foi publicado pela Editora Selo Jovem e segue o destaque de mais uma escritora jovem no mercado nacional.
Selo Jovem – 2017 – 76 Páginas – 4/5
Em 2050, o Homem finalmente tem tecnologia apropriada para explorar outros planetas com o fim principal de descobrir se há mesmo vida inteligente por lá. Joaquim, um frio e cético astrofísico brasileiro, se propõe a fazer uma viagem como astronauta de treze anos terrestres à velocidade da luz até o irmão gêmeo da Terra, com a diferença de este possuir uma massa três vezes maior. Romance de tese, o ambiente da história é totalmente distinto com o objetivo de examinar outra população com comportamentos e ideologias reais que normalmente escapariam à nossa imaginação mais abstrata.
A leitura de O lado real do abstrato é rápida ao mesmo tempo em que condensa em suas linhas reflexões profundas, sendo necessário retomar algumas passagens para melhor absorção do que se está lendo. Por ser uma história que se destina a tratar de um universo no futuro, as problemáticas provocadas pela autora parecem ser algo do nosso próprio presente.
“E se colocar no lugar do próximo, sentir o próximo, amá-lo… A humanidade ainda é extremamente imatura para colocar em prática essa empatia. Ainda nos encontramos em épocas egocêntricas. E por isso crê-se que o mundo é infeliz: porque esse nosso amor-próprio tão mal interpretado por nós mesmos, que sacrifica tudo o que vê pela frente em vez de criar relacionamentos fortificadores e libertadores com as pessoas e até com a vida, acaba nos aprisionando, nos trazendo o mais artificial dos contentamentos.” (p. 9)
Insatisfeito com o ambiente hostil da Terra, como a degradação do meio ambiente, as guerras e o comportamento humano o protagonista Joaquim, um astrofísico brasileiro, decide se candidatar a um programa espacial que tem como objetivo verificar se há vida em outro planeta, o gêmeo, por possuir características semelhantes à Terra. A jornada desse herói é marcada pela descoberta deste novo planeta e seus habitantes, e por consequência, suas comparações entre a realidade que já conhecia com a nova.
Em relação aos aspectos descritivos do ambiente para eu achei que foi muito satisfatório pelo tamanho do livro, que não chega a 100 páginas. Tenho a percepção de que a história poderia ser desenvolvida com mais detalhes e mais lenta, prolongando a experiência de um novo universo, mas ao mesmo tempo não fiquei desapontada. Para mim, a experiência de reflexão foi o que mais me tocou, então eu não me importava tanto com os detalhes sobre os aspectos mais futuristas.
Para evitar o risco de me estender na resenha e dar spoilers de ma história que já tão curta, recomendo a leitura de O lado real do abstrato, que está disponível em e-book na Amazon, inclusive está no catálogo do Kindle Unlimited. Para quem preferir adquirir a versão física, basta comprar no site da Selo Talentos 😉
Até o próximo post!
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“E por isso crê-se que o mundo é infeliz: porque esse nosso amor-próprio tão mal interpretado por nós mesmos, […], acaba nos aprisionando”. Só com essa frase o livro me parece bem bom.
Obrigado por trazer suas opiniões.
Grande abraço.
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Oies Gabriel! Pelo seu estilo de leitura e assuntos que você aborda tenho quase certeza de que esta é uma leitura que pode te agradar muito! 🙂 E fico feliz por você ter gostado da resenha! Abraços!
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Oi linda, é um prazer para mim estar nesse blog onde pelo que eu percebe tem sempre atualização, amei o livro gosto muito de (livros e filmes que falam sobre o futuro e a descoberta de novos mundos abitados).
Parabéns.
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Oies Kelly, primeiramente seja muito bem vinda! Fico extremamente grata pela sua presença aqui e por gostar do conteúdo que compartilho! Sinta-se muito bem vinda, sempre! Bjos da Cah 🙂
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[…] Resenha | O lado real do abstrato, de Caroline Fortunato 😉 […]
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