Oies Bookaholics!
Já virou tradição! Desde o meu primeiro ano no curso de Letras frequento o evento produzido pelos alunos do curso de Editoração da Escola de Comunicação e Artes da USP. A 14ª edição ocorreu no último sábado, dia 27 de outubro, no Unibes Cultural, na região oeste da cidade de São Paulo.
Eu e a Amanda tivemos opinião bem semelhante sobre o evento desse ano: a mudança de horário tornando as mesas com maior tempo de duração, os assuntos abordados e as medições foram excelentes. Conversando no final concordamos que o evento foi tão bom que não foi cansativo e pareceu conseguir abranger muitas coisas muito interessantes sobre os livros e o mercado que o cerca. Chegamos a conclusão de que as melhores edições foram a de 2016 (confiram: XII Fórum de Editoração – Leitor em cena: diversas peças, novos encaixes) e a desse ano. Saímos ainda felizes por sermos sorteadas e trazermos mais livros para casa.
Infelizmente a Mari e a Brenda, companheiras e amigas de eventos literários, não puderam ir neste ano e espero que elas gostem desse post 😉 Eu fiz muitas anotações (sinal de quando o evento é muito bom, rs) e esse post pode ficar bem longo, mas quero tentar registrar aqui um pouco da experiência que tive, trazendo informações de relevância para o conhecimento de vocês 🙂
No geral, o evento trouxe mesas de debate enriquecedoras sobre acessibilidade dos livros às pessoas com deficiência, além da importância de debate a partir dos clubes de leitura que permitem a democratização e o poder de fala. Também foram pontuadas a importância da conscientização dos pais e familiares como mediadores de leitura às crianças e a relação entre os livros e as demais formas de produção, como os filmes e séries. O final foi emblemático, com uma fala sobre a importância e o poder transformador dos livros na sociedade. Os tempos estão muito sombrios. Em 2019 eventos como esses podem ser censurados dando fim ao debate sobre acessibilidade e democracia. Mas ainda tenho esperança de que os livros podem ser usados como armas de conhecimento, de resistência e de luta. Nem que precisamos escondê-los como faziam 50, 40 anos atrás.
Mesa I – Compartilhando a experiência: os clubes de leitura e seu impacto editorial
Com mediação de Jéssica Carvalho, a mesa trouxe os mediadores de grandes clubes de leitura, Juliana Gomes (Leia Mulheres) e Rafael Kalebe Leituras Compartilhadas, e o Prof. Thiago Mio Salla (ECA-USP) que também faz mediação de um clube de leitura sobre Graciliano Ramos.
Sobre o surgimento dos clubes que fazem parte, enquanto Juliana e Rafael mencionam a experiência que têm como livreiros e incentivadores de leitura nas livrarias, e a experiência de troca, enquanto Thiago fala da postura de acolhimento e da possibilidade de tonar a leitura que é algo solitário e individual numa experiência coletiva. Juliana ainda destaca que no nicho que trabalha via a dificuldade de ver um público que se interessava na leitura e discussão de literatura de autoria feminina.E para ela o projeto não foi pensado em algo com a dimensão que possui hoje, alcançando mais de 100 cidades em todo o Brasil. A crise das livrarias físicas também entrou no debate, e Juju enxerga que se perdeu o romantismo das livrarias físicas em detrimento das lojas virtuais. Para ela é preciso pensar em alternativas em relação aos preços. Rafael enxerga que há um problema no modelo de mercado adotado que não conseguiu acompanhar as mudanças, e para ele é essencial que se conheça o mercado, inclusive entender qual é o público da loja. Ele destaca que a Amazon, mesmo que criticada pela dominação no mercado, paga todas as editoras em dia, sendo um diferencial. Perguntei sobre os clubes de leitura virtuais e a mesa tem opiniões muito semelhantes. Para eles é algo impressionante como modelo de negócio, mas ao mesmo tempo que o elemento surpresa não é de agradar a todos, pois mudam compram os livros pela capa. Eles destacam a importância de ver o livro como um produto e por isso pensar em ações de marketing nesse mercado, entretanto, como experiência de troca de experiência coletiva não consegue ter o mesmo alcance que os clubes presenciais possuem. Thiago ainda aponta a deficiência no curso de Editoração que não consegue trabalhar os aspectos mais mercadológicos do livro. Sobre os clubes de leitura como fomentadores no mercado Juju afirma que 71% do público leitor é de mulheres e que as editoras ainda não sabem utilizar da melhor forma os clubes. No caso do Leia Mulheres, como o projeto não aceita dinheiro, prática frequente nos plublis editoriais, não sendo um negócio, acaba sendo um entrave já que a curadoria do projeto é determinada pelo próprio clube. Mesmo que há visibilidade pelo trabalho ele nunca foi reconhecido e sempre é deixado de lado. Quando questionados como formar um clube de leitura Rafael aponta como dificuldade a não/pouca divulgação dos espaços, sendo fundamental chamara os amigos, utilizar as redes sociais, inclusive chamar as editoras. Além disso, destaca que para atrair público é necessário pensar em livros atraentes, e ainda conhecer outros clubes para ver como funciona o trabalho de mediação. Juju ressalta que a presença de especialistas acaba travando a participação dos leitores do clube. Para ela é essencial desencanar da quantidade e entender qual o seu objetivo em criar um clube, e ainda destaca que é necessário procurar alternativas para atender às necessidades das pessoas, como tempos flexíveis para a leitura, horários e locais para o encontro e até mesmo doação das editoras quando os participantes não têm condições de comprar o livros. Sobre como lidar com opiniões mais conservadoras e conflitos durante as discussões Thiago destaca que o mediador precisa saber ouvir e aponta que há dificuldade quado um participante claramente não leu e tenta trazer argumentos. Rafael concorda ao dizer que o mediador precisa estar atento aos sinais e ter sensibilidade para dar voz a todos que querem contribuir com o debate, afirmando que as coisas não são sobre a voz do mediador e sim dar voz. Juju entende que não pode calar a pessoa, e pelo seu clube trabalhar com uma mediação mais em conjunto com um objetivo específico as opiniões acabam sendo espelhadas, e acredita que quando há vozes dissonantes contanto que haja respeito sem exaltações e rebaixamento de nível. Para a seleção do títulos Rafael segue critérios como tamanho, preço e disponibilidade da obra. Como a ideia do clube é de incentivar a leitura um livro grande, caro e esgotado acabam sendo um impedimento. Para Juju cada cidade trabalha com escolha para atender alguma necessidade específica, como a presença de autoras nas cidades, por exemplo, mas no geral há um planejamento semestral com títulos já definidos.
Mesa II – Leitura além dos olhos: a acessibilidade nos livros
Com mediação de Amanda Leal, a mesa trouxe para debate Pedro Milliet (Consórcio Daisy), Regina Oliveira (Fundação Dorina Nowill para Cegos) e Rafael Oliveira Barbosa (pós-doutorando e pesquisador com foco em audiolivros).
A mesa foi tão enriquecedora que fiquei chocada com as possibilidades e dificuldades para aqueles que têm alguma deficiência, e muitas vezes tomei um tapa na cara. Pedro destaca a ampliação do conceito de acessibilidade nos livros incluindo um maior número de dificuldade das crianças e ressalta que essa é uma questão essencial para o mundo todo, uma responsabilidade social. Rafael enfatiza que no caso dos audiolivros há rápido acesso e quase simultâneo aos livros do momento. Para ele o audiolivro é tanto objeto como material cultural, com diferente linguagem e forma de expressão, sendo necessários questões legais envolvendo autorias e produção, produto de mercado e negócio numa perspectiva abrangente que engloba diferentes áreas. Sobre os produtos disponíveis no mercado Pedro destaca o livro em Braille e como livro didático é um grande desafio, pois a alfabetização hoje está mais atrelada ao visual. Regina, que é cega desde os 7 anos, aponta os problemas para a adaptação por conta das imagens. (70 a 80% dos livros didáticos apontam atividades que focam somente no sentido da visão) Ela enfatiza que o livro didático que chega para uma criança com deficiência visual é muito diferente do livro que chega para uma criança sem deficiência. Pedro esclarece que o acesso ao modelo Braille no Brasil ainda é muito reduzido e a oralidade não consegue reproduzir e sanar todas as representações visuais. E ainda diferencia o livro digitalizado do livro digital, este último que engloba outros recurso como o áudio e as descrições das imagens. Rafael afirma que quando a leitura de outros meios se legitima na sociedade se percebe demandas no mercado capitalista em que vivemos, e que ainda há uma cultura do livro impresso e que pouco se faz na preservação dos audiolivros. Para ele o audiolivro é mais do que um livro escrito sendo narrado, mas uma forma de expressão de linguagem. Regina aponta ainda que há muito desconhecimento dos problemas, inclusive entre os deficientes, gerando isolamento e problemas de acesso às informações e acompanhamento dos progressos dos projetos, convidando o público para doações e serviço voluntário.
Mesa III – Crianças também leem: a editoração no livro infantil
Com mediação de Denise Guilherme (A Taba), a mesa trouxe para o debate Isabel Coelho (Editora FTD), Márcia Leite (Pulo do Gato) e Mell Brites (Companhia das Letras).
A partir das políticas de fomento de acesso aos livros infantis nas escolas, as editoras pontuaram o que as crianças leem. Para Mell crianças leem tudo, qualquer matéria que seja legível e por isso se torna um desafio. Para Márcia, a criança lê de tudo, não há temas que uma criança não possa ler, mas não lê sozinha, pois não há autonomia nas suas escolhas, apesar de sua curiosidade. Para ela é preciso ter mediação, o estar junto dos pais. E no que diz respeito ao âmbito escolar, há uma batalha de políticas de fomento, pois os mediadores, muitas vezes como os pais não leem. Isabel colabora ao dizer que a mediação é importante, sendo necessário um trabalho de formação com os professores e que deve ser ampliado ao contexto doméstico. Muitas vezes os pais esperam que os filhos leem, mas não são exemplo de leitores, segundo Denise. Quando questionadas sobre as diferenças de um editor de livro infantil em relação ao outros, Isabel defende a ideia de uma formação diferenciada, que esse editor seja especialista no assunto. Para ela um olhar diferenciado para os aspectos físicos do livro, contam muito para e edição, a habilidade de abstrair sentidos para criar um livro dentro do processo coletivo de produção. Há detalhes que vão além das narrativas e aponta o desafio do mundo digital. Mell entende que é preciso ter uma abertura para entender uma criança leitora e não é uma tarefa fácil, sendo sempre necessário o questionamento de que para quem estão sendo publicando. Ela ainda revela que o mercado está muito difícil para publicação e atitudes mais arriscadas. As literaturas infantis também seguem as modas temáticas e os livros digitais são um desafio ao não tornarem as interações como em um jogo. Além disso é muito caro, demandam tempo, tecnologia e possuem pouco retorno. No exterior o nicho de livros digitais infantis ainda é muito pequeno e não conseguiu migrar, e os mediadores também estão atrasados no mundo digital. Para Márcia é necessário saberes específicos, e afirma que a produção de livros infantis muitas vezes não tinha diálogos entre as partes envolvidas. A Pulo do Gato foi pensada em trabalhar de forma diferenciada no mercado, sendo uma editora independente que o valoriza o processo e o diálogo entre autor, editor, ilustrador com o intuito de formação de leitor. Ao serem questionadas sobre como os livros infantis podem se reinventar nessa crise de mercado, cada editora pode falar brevemente dentro de seus diferentes segmentos. Márcia afirma que como editora independente os diálogos acabam sustentando o negócio. Reuniões e contatos com educadores e outras editoras independentes numa relação de parceria, um trabalho diferente das grandes editoras. Para Mell ressalta que diante do resultado das eleições o cenário pode piorar ainda mais para todos. O mercado precisa se reestruturar e dar força ao mercado online, e vê que as livrarias independentes sobrevivem. Já Isabel vê a crise generalizada do país e para a FTD, editora sem fins lucrativos, voltada aos projetos sociais de educação no Brasil pode perder sua razão de ser. Ela ainda revela que há uma falsa impressão de que as editoras didáticas são sofreram quedas de venda, por atenderem às demandas de escolas, quando os pais perdem seus empregos e não conseguem manter seus filhos em escolas privadas.
Mesa IV – O diálogo entre letras e telas: a relação da indústria editorial com a audiovisual
Com a mediação de Rita Mattar a mesa trouxe para o debate Alexandre Martins Fontes (Editora WMF), Fabrício Valério (V&R Editores) e Rita Buzzar (Nexus Cinema).
O debate já começou com o questionamento: Netflix rouba o tempo de leitura? Para Fabrício adaptações ajudaram a incentivar o objeto livro e defende a ideia de que nenhuma mídia é ditatória em roubar o “tempo sagrado do livro”. Para Rita essas plataforma só são ruins quando quando não há políticas de proteção das indústrias nacionais. Ela defende que a diversidade e identidade cultural devem ser preservadas em relação ao poderia da Netflix, no caso de filmes e série, e na Amazon, no caso de livros, é preciso ter diversidade e não hegemonia de uma única plataforma. Adaptações como Olga abre interesse nas pessoas não só pelo livro que dá origem ao filme, mas a outros livros com a mesma temática de Segunda Guerra. Alexandre diz que se a adaptação tiver sucesso as vendas dos livros se tornam muitíssimo maiores como O senhor dos anéis. Em relação à adaptação do livro para roteiro, Rita fala do compromisso com a história, incentivando o telespectador não só a assistir a adaptação, mas procurar ler o livro. E por isso, o olhar do adaptador é diferente. É preciso enxergar livro e adaptação como dois canais diferentes, e ler o livro dá uma compreensão maior do que foi visto. Ao serem questionados se grandes adaptações formam leitores, Fabrício diz que sua experiência com a série Diário de um banana era um fenômeno antes do filme, contrariando a lógica comum e nesse caso o cinema se curvou à literatura e expandiu a difusão, houve um olhar positivo e manutenção do mercado com um longo tempo de duração, mesmo com o desgaste da série depois de 15 anos. No caso de Maze Runner, a literatura se curvou ao cinema e houve uma queda absurda após o fim dos filmes, e os livros não conseguiram se sustentar. Após esses dois exemplos Fabrício conclui que talvez há meios diferentes e mais adequados para se contar uma história. Alexandre confessa que a Editora Martins Fontes nunca foi pensada em vender e publicar best-sellers, e que a compra dos direitos de O senhor dos anéis em 1990, por exemplo, não tinha pretensão de ser um clássico da literatura fantástica. Para ele, os exemplos como esse estão fora da curva, ao mesmo tempo em que muitas adaptações ruins acabam matando os livros. Alexandre ainda complementa sua fala ao falar sobre o peso de adquirir os direitos dos livros quando já sabem da possibilidade de virar adaptação, dizendo que fenômenos acontecem raramente e editores não podem cair nesse “encantamento”. Se o título tem qualidade literária certamente conquistará seu público. Para ele, um editor que fala qual livro será um sucesso certamente está mentindo, não há como prever. Fabrício complementa a discussão dizendo que por outro lado há uma confiança do editor na compra de títulos, como o caso de Os 13 porquês, livro publicado em 2009, mas que só fez sucesso em 2017 após a série. Nesse sentido, Alexandre pontua que algo semelhante aconteceu com Quem é você, Alasca? Sua editora foi a primeira a publicar livros de John Green no Brasil e teve pouco sucesso de vendas. A editora optou por por não comprar os direitos dos livros posteriores, vendo A culpa é das estrelas ser um sucesso antes do filme por conta também do trabalho do autor nas mídias sociais. Quem é você, Alasca? se torna um sucesso comercial muito tempo depois, como os demais livros do autor publicados pela Editora Intrínseca. Ele acredita como editor que o livro tem um tempo para ganhar espeço no mercado. Como roteirista Rita revela que é primordial gostar do livro, e Olga a conquistou pelo contexto sócio-histórico, pela história externa, enquanto Budapeste é centrado nas questões mais internas e subjetivas do protagonista. Ela confia na resiliência e permanência naquilo que ela acredita, contar algo que se quer ver, é ter convicção. Pensando nas demais fronteiras do livro Fabrício revela uma experiência estranhas com World of Warcraft, e confessa que ainda não consegue entender a relação entre livros e o games. Entretanto, em relação ao Wattpad enxerga como uma ferramenta de prospecção de mercado ao medir o alcance de novos autores, editoras tem se aproveitado sabiamente disso.
Preciso dizer que além dos brindes que recebi no evento, a ecobag, bloquinho, caneta e o catálogo da 12ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (achei chique e daqueles livros de decoração, rs) fui sorteada duas vezes, sim duas vezes, e ganhei o livro Um situação colonial, com textos do Paulo Emílio sobre o cinema, assunto este que eu estou me interessando cada vez mais, e o Young Adult Tash e Tolstói ❤
Posso dizer que saio tão empolgada por esse tipo de evento, e tento transmitir de alguma forma os sentimentos que ficam após os debates, agradeço se você chegou até o final desse post, rs ❤ Já estou ansiosa para o Fórum de Editoração de 2019!
Até o próximo post!
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Achei legal que pareceu um evento bem perto da “verdade”, próximo do leitor atual, levando em conta as gerações de leitores que usam a Internet nesse processo. Bjs!
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Oies Val! Que mara te ver por aqui 🙂 Exatamente, o Fórum sempre acaba se voltando às discussões mais atuais em relação aos livros. Eu adoro! 😉 Bjos
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Aaaah, sua linda, você lembrou de mim! ❤ E eu cheguei até o fim! Hahaha Adorei ler os relatos das mesas, queria muito ter ido, principalmente pela última mesa sobre as adaptações. Deve ter sido muito legal! E, caramba, você tava com sorte hein!? Hahahaha
Beijo, Cah, obrigada pelo post!
Brenda
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Ahh, uma pena mesmo vc não ter conseguido ir dessa vez 😦 mas sábado tem Feira Miolo(s)!!! Olha, estou começando a acreditar em sorte mesmo, rs. Fico muito feliz de vc ter gostado do post, e por ter lido tudo, rs. ❤ ❤ Bjos
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Excelente post, super informativo.
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Oies! Obrigada, fico feliz por ter gostado! Posts assim dão um trabalhinho a mais, mas fico grata pelo retorno 😉
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Ca, ao ler, senti como se estivesse no Fórum. Não deu para eu ir esse ano e com isso quebrei a minha série de 5 anos seguidos de Fórum de Editoração, c’est la vie…
Quanto às mesas, queria muito ter visto as primeiras sobre clubes do livro, pois já fui ao Leia Mulheres e também porque já fiz matéria na ECA com o Thiago! ❤ Achei inspiradora a mesa sobre acessibilidade e fiquei até com vontade de me tornar voluntária. Adorei a parte sobre "Os 13 porquês", pois amo me vangloriar do fato de ter lido o livro antes de ser hype e, no fim, nunca nem ter assistido a série, kkkkk
Enfim, espero estar no Fórum em 2019.
Beijos! :*
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Ahh fico triste por vc não ter conseguido ir nesse ano e por quebrar a série, rs Mas fico feliz por vc ter gostado do post ❤ Eu fiquei chocada com algumas "revelações" sobre o Leia Mulheres, não há reconhecimento e nem chamam elas para ações mais voltadas a esse segmento, como se o projeto não existisse 😦 Quero muito fazer alguma matéria com esse profs, pq ele é especialista em Graciliano ❤ , lembra que matéria vc fez? A mesa sobre acessibilidade me deu vários tapas na cara, vou só esperar as férias para fazer trabalho voluntário 🙂 E sobre Os 13 porquês vc teve faro editorial e cantou o sucesso bem antes hahaha. E sim, que venha o Fórum de 2019 ❤ ❤ Obrigada pela participação aqui! Ca ❤
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Não sabia disso do Leia Mulheres. Que merda! 😦
Eu fiz Revisão de Texto I (como ouvinte) e II (valendo créditos) com o Thiago. Recomendo demais!
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Ahh, muita sacanagem! Valeu, vou tentar fazer 😉
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[…] XIV Fórum de Editoração | Descolando Palavras: o livro para além das páginas […]
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