Oies Bookaholics!
A primeira resenha do ano para o Projeto Quatro Por 4 é dedicado ao livro Baía da Esperança da autora Jojo Moyes, publicado pela editora Intrínseca.
Editora Intrínseca – 2016 – Romance – 301 Páginas
Sinopse: Liza nunca conseguiu fugir do passado. Mas nas praias paradisíacas da encantadora comunidade de Silver Bay ela ao menos encontrou a liberdade e a segurança que procurava se não para ela, para sua filha pequena, Hannah, até que Mike Dormer se hospeda no hotel que Liza administra com a tia. Um perfeito cavalheiro inglês, com roupas elegantes e olhar sério, Mike pode significar o fim de tudo que Liza trabalhou arduamente para proteger: não apenas o negócio da família e o lugar que tanto gosta, mas principalmente a convicção de que ela nunca amaria nem seria digna de amor outra vez.
- Cah (A Bookaholic Girl)
Preciso dizer que antes da escolha de Baía da Esperança para o projeto eu já tinha iniciado a leitura duas vezes, mas não conseguia me prender à esta história da Jojo Moyes. Mas depois de finalmente concluir a leitura posso dizer que sim, eu gostei. A autora escreve uma trama com alguns mistérios que aos poucos vão se revelando ao leitor, nos envolvendo intensamente na trama. A partir de várias perspectivas narrativas, cada uma a sua maneira, Jojo Moyes conseguiu desenvolver o livro com personagens diferentes, expressando sentimentos diversos em relação ao que se passava, seja estes fatos do presente ou do tão temível passado, em alguns casos. Esses personagens estão longe de serem categorizados perfeitos, e esse foi o ponto que mais gostei: parece que são pessoas reais, tendo que lidar com suas ações e as consequências delas, sem nada muito mirabolante ou ficcional.
A trama também foca em pequenos dramas característicos da escrita da autora e que num determinando momento me fizeram chorar, sim! Há uma temática de extrema importância em pauta e que ainda merece ser debatida não só na literatura, mas na em todas as esferas sociais. A ambientação da história na Austrália também é um ponto a considerar, alertando e conscientizando o leitor sobre os perigos que os animais marítimos estão expostos. Por fim foi uma leitura que gostei muito e super recomendo, me lembrando em alguns pontos de Um porto seguro, do autor Nicholas Sparks.
Apesar do começo ter sido vagaroso, Baía da Esperança foi um belo livro para se iniciar 2018. Mais uma vez Jojo nos encanta com seus personagens cheio de defeitos, mas de corações e emoções belíssimas. Ao longo da narrativa acompanhamos Liza, Hannah e Kethleen, uma família que cuida de uma pousada em Silver Bay, um local paradisíaco e sossegado, onde se encontram baleias, golfinhos e muita paz. Até que aparace Mike, um empresário que está disposto a fazer de tudo para fechar um negócio milionário, e agradar o chefe, pai de sua noiva. Entretanto, Mike encontrará resistência e quem sabe até alguém que faça seu coração bater mais forte, mudando sua forma de pensar e sua vida.
A ambientação foi perfeita, me fazendo sentir que caminhava pelas dunas de areia com os personagens, porém, já não aguentava mais ler sobre barcos e lemes hahaha, que para mim, foi um dos pontos negativos da história. Só não levou as 5 estrelinhas, pois, como sempre, minhas expectativas estavam altas. Jojo é uma das minhas escritoras favoritas, e acabei me decepcionando um pouco, mas nada que torne a leitura desagradável. Para quem curte romance, com doses surpreendentes de realidade, além de trazer assuntos importantes como violência domestica e descaso com a vida marinha, Baía da Esperança será uma leitura maravilhosa!
A história já começa repleta de mistérios e questionamentos acerca da vida de Liza e aos poucos, o leitor vai descobrindo o porquê de tanta insegurança e desconfiança vinda da personagem. Mike aparece com o intuito de conquistar a confiança de todos e além de conseguir tal façanha, ainda acaba sendo despertado para um novo sentimento, sentimento este que lhe fará mudar todos os seus planos e sua vida!
Eu tive altos e baixos durante a leitura, o começo achei um pouco lento e quando comecei a me envolver e sentir as fortes emoções, me decepcionei por ter desvendado o mistério bem antes de ter sido solucionado e por não ter conseguido me conectar tão profundamente com os personagens. Penso que o que auxiliou para a ocorrência do último foram as inúmeras descrições feitas do ambiente no decorrer do enredo. Eu esperava bem mais deste livro, contudo, não posso negar que é uma história que vale a pena ser lida!
Um ponto que vale ser mencionado e que tornou a leitura interessante foi a troca de narradores durante o enredo. Eu gostei, pois dessa forma é possível conhecer os pensamentos, sentimentos e os vários lados de uma mesma situação. A filha de Liza, Hannah, apesar da pouca idade é sagaz e confere a história uma participação muito especial! Para finalizar, acho importante ressaltar que a autora aborda assuntos importantes como a violência contra a mulher e o descaso contra a vida marinha. Em ambos os casos, os temas foram muito bem desenvolvidos e debatidos pela mesma.
Foi difícil sair dos primeiros capítulos deste livro e fazer a leitura deslanchar. Acho que a expectativa por conhecer a autora é sempre um inimigo – e nem estou falando apenas de “como eu era antes de você”. O fato é que o “começo” se tornou longo demais, se demorando em pontos, digamos, não tão relevantes.
Acredito que o fato de eu não ter me sentido muito ligada à história se deva à uma leitura muito demorada – e adiada várias vezes, o que tornou difícil entrar num ritmo adequado. Porém, a despeito dos altos e baixos, Jojo sempre manda muito bem no quesito “assuntos que realmente precisam vir à tona”.
É uma leitura que vale a pena, sem dúvidas. Mas é preciso paciência e muita força de vontade para passar todas as descrições relativas a barcos, que, sinceramente, é muito maçante – e eu ainda tenho dúvidas quanto a tudo! Rsrs.
A próxima leitura do projeto será…
Em águas sombrias (Paula Hawkins)
Sinopse: Nos dias que antecederam sua morte, Nel ligou para a irmã. Jules não atendeu o telefone e simplesmente ignorou seu apelo por ajuda. Agora Nel está morta. Dizem que ela se suicidou. E Jules foi obrigada a voltar ao único lugar do qual achou que havia escapado para sempre para cuidar da filha adolescente que a irmã deixou para trás. Mas Jules está com medo. Com um medo visceral. De seu passado há muito enterrado, da velha Casa do Moinho, de saber que Nel jamais teria se jogado para a morte. E, acima de tudo, ela está com medo do rio, e do trecho que todos chamam de Poço dos Afogamentos…
Com a mesma escrita frenética e a mesma noção precisa dos instintos humanos que cativaram milhões de leitores ao redor do mundo em seu explosivo livro de estreia, A garota no trem, Paula Hawkins nos presenteia com uma leitura vigorosa e que supera quaisquer expectativas, partindo das histórias que contamos sobre nosso passado e do poder que elas têm de destruir a vida que levamos no presente.
Até o próximo post!
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Acabei de ler o Depois de você, gostei mas acho q os livros da Jojo não seguram muito no início, vc tem que se esforçar até que a história te prenda! Bjs
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Oies! Nossa, depois que vc falou, senti a mesma coisa com “A ultima carta de amor”… Bjos 😉
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Né?! Eu tô com vários livros dela aqui, vamos ver se essa teoria se confirma. Bjks
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Hahaha, aguardando por essa confirmação 🙂
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